Instituição

Nossa História


A entidade foi fundada através da iniciativa do juiz de direito, juntamente com sua diretoria, tornando-se ativa a então “guarda mirim” na cidade de Garça.

O trabalho desenvolvido tomou forma e tornou-se um dos mais importantes trabalhos sociais do município, recebendo cada vez mais adolescentes em busca de formação e inserção ao mercado de trabalho.

Com isto, iniciou-se a épica trajetória da entidade nos modelos dos padrões éticos e morais transmitidos aos adolescentes chamados por “menores”, cuja diretoria era composta por membros natos do município sendo: Juiz de Menores; Promotor Público; Delegado de Polícia; Prefeito Municipal; Presidente da Câmara de Vereadores; Representante do Consórcio de Promoção Social; Representante da Policia Militar; Um representante de pais de patrulheiros eleito pela assembléia geral e todos os participantes da assembléia de fundação conforme primeiro Estatuto Social registrado em cartório e datado em 02 setembro de 1976.

Os códigos de menores de 1927 e de 1979 tinham um caráter discriminatório, associavam-se a pobreza à delinquência e reproduziam a ideologia de que os mais pobres tinham um comportamento desviante e uma certa “tendência natural à desordem”, sendo que o militarismo nesta época era imposto como regra a ser seguida, desde a vestimenta até a continência. 

No decorrer dos anos, com a concepção do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal 8.069 no ano de 1990), com o surgimento de novas leis de garantia de direitos das crianças e adolescentes e com a promulgação da Lei Federal 10.097 do ano de 2000 e sua regulamentação através do Decreto 5.598/2005, a Entidade se profissionalizou e firmou sua atuação como uma entidade de aprendizagem profissional, sem perder o objetivo social que é sua razão de ser e, em 2011, a entidade recebeu o “Selo Parceiros da Aprendizagem” pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). 

Quanto aos aspectos sociais desde a existência é notório a credibilidade que a entidade possui, tendo em vista o ciclo de atendimento intergeracionais e os contextos familiares em suas diferentes faixas etárias que já estiveram ou passaram pela entidade e hoje são referência para os adolescentes. Desde então, a entidade vem se adequando ao CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social e a LOAS – Lei Orgânica da Assistência Social, promovendo a integração ao mercado de trabalho no campo da assistência social que caracteriza as ações de assessoramento, defesa e garantia de direitos. 

O diferencial deste programa será ofertar ações de proteção social que viabiliza a promoção do protagonismo, a participação cidadã, a mediação de acesso ao mundo do trabalho e a emancipação financeira.